sexta-feira, 21 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Neologismos e Estrangeirismos
Neologismos são palavras criadas para designar novas situações, conceitos,
factos, objectos, etc. A palavra "televisão", por exemplo, foi criada
no século XX quando surgiu uma realidade que não existia até aí. Assim,
associou-se o elemento grego tele, que significa "longe",
"ao longe", à palavra "visão" (do Latim visione-),
que já existia em Português. Um outro exemplo pode ser o do termo
"salazarismo", que designa o pensamento ou acção do político
português Oliveira Salazar, ou "salazaristas", partidários do mesmo.
Um exemplo actual, no Português do Brasil, é o das palavras
"dolarizar" e "dolarização", termos criados a partir da
palavra "dólar" para designar novas realidades.
Como é lógico, um neologismo só é sentido como tal durante algum tempo. Tudo o que é novo só o é durante um período de tempo limitado: as pessoas são novas enquanto são jovens, os objectos são novos enquanto não têm um certo uso. Ora, com as palavras acontece o mesmo. Passados anos ou séculos, um determinado neologismo deixa de ser sentido como tal, porque a realidade que ele designa também já não é nova.
Como é lógico, um neologismo só é sentido como tal durante algum tempo. Tudo o que é novo só o é durante um período de tempo limitado: as pessoas são novas enquanto são jovens, os objectos são novos enquanto não têm um certo uso. Ora, com as palavras acontece o mesmo. Passados anos ou séculos, um determinado neologismo deixa de ser sentido como tal, porque a realidade que ele designa também já não é nova.
Estrangeirismos são palavras importadas de outras línguas. Dois motivos:
1 – por uma questão de moda ou por serem consideradas mais elegantes pelos seus utilizadores, substituindo outras que existem na nossa língua;
2 – por designarem situações, produtos, objectos, etc., concebidos e produzidos no estrangeiro e que são importados, não se tendo encontrado ou criado em Português um termo correspondente ao estrangeiro.
Ex.1: Elisabete – do inglês (Isabel), detalhe – do francês (pormenor), vitrina – do francês (montra, galicismo também), reprise – do francês (repetição), champanhe – do francês (vinho espumante); sheik – do árabe (xeque).
Ex.2: surf, skate, stress, todos do inglês.
Os estrangeirismos podem ser adaptados, fonética e graficamente, ao nosso idioma, ou manter as características formais da língua original.
Ex.1: ténis, futebol, cassete.
Ex.2 : drive, hardware, software.
Quando, no século XX, se deu o grande desenvolvimento a nível das novas tecnologias, muitos produtos, máquinas e objectos foram criados em países que se expressavam em Inglês.
Assim, os termos ingleses (variante europeia ou americana) passaram a designar os elementos dessa realidade. São neologismos em relação ao próprio Inglês e são estrangeirismos porque os importámos. Actualmente, com o maior contacto entre os povos, a existência dos grandes meios de comunicação, os produtos das grandes empresas multinacionais que são distribuídos por todo o mundo, é facilitada a circulação de termos de várias línguas e a sua adopção pelos falantes, especialmente se no seu idioma não existem (ou não se tem a preocupação de procurar) termos que designem adequadamente esses novos produtos ou aspectos da realidade. Áreas de grande tentação em utilizar estrangeirismos são as da informática, economia, química, física, desporto e, até, filosofia.
Fenomeno Literario
FENÓMENO LITERÁRIO
1-
O
escritor ou o emissor.
Tem-se ridicularizado a biografia, mais ou menos romanceada,
como elemento de investigação. Tem-se igualmente desprezado as relações ser
humano –obra, inúteis, é certo se se estabelece uma relação unívoca entre aquilo
que viveu o escritor e o que ele escreveu. No entanto a verdade é que, na base
da escrita, quer seja ficção, poesia ou crítica, há uma realidade inevitável
que é o ser humano. Interessamo-nos demasiado pela história das ideias e pela
escrita para desconhecer as armadilhas do humanismo. Todavia, não vemos por que
razão o ser humano escritor seria totalmente eliminado da problemática
literária. Pelo contrário, os métodos psico-críticos, psicanalíticos, as
investigações a partir dos manuscritos dão uma nova vitalidade a esse tipo de
pesquisa.
2-
O
público ou o receptor
Este é um elemento básico a propósito da recepção literária.
Deveremos aqui estabelecer uma diferença entre público e leitor e entre público
e sociedade. Escreve-se numa determinada sociedade para um determinado público
tendo, talvez, a imagem ideal de um leitor possível. É evidente que estamos
aqui longe do socialismo generalizante que tantas vezes limita um estudo social
da literatura. Trata-se isso sim, de estudos interdisciplinares que podem ser
fornecidos pelo historiador; em troca, o investigador literário pode
fornecer-lhe dados sobre aquilo que a
literatura diz sobre uma determinada época, aquilo que os contemporâneos dizem,
em suma, aquilo que faz da literatura uma prática cultural.
3-
A
mensagem ou o texto.
É apenas uma dimensão entre muitas outras do fenómeno
literário. Para a estudar, os métodos descritivos, derivados sobretudo do
estruturalismo, são um excelente recurso. Mas convém lembrarmo-nos, mais uma
vez, de que um texto não existe isoladamente, não se basta a si mesmo. Além de
implicar uma relação com a cultura, com a sociedade, e de reflectir a própria
vida do escritor, ele depende ainda de uma quarta dimensão, aquela que,
esquematicamente, consideramos a última deste balanço teórico final.
4-
O
modelo
Um texto literário é elaborado por um escritor por ( ou
contra) uma instância social; é analisável no seu funcionamento, mas também na
sua função. Ora a primeira resposta possível à questão da função do texto é o
estudo do modelo organizador. Aliás , a
questão pode ser posta não só em relação aos textos literários mas também a
todas as atividades culturais. Qual é o modelo estético-social utilizado? A
partir do momento em que o escritor pode escolher entre vários modelos ( ou
géneros literários) a escolha é um elemento de estudo importante. Põe-se uma
questão que não é apenas estética, embora o fulcro da escolha seja estético. Portanto o estudo deverá estabelecer a relação complexa
entre mensagem (3), público (2) e modelo estético e social (4).
Tudo isto nos leva a pensar na prioridade que o investigador,
em função dos seus objetivos de pesquisa, deve dar a este ou àquele método. Por
outro lado, o investigador deve situar o seu trabalho em relação aos outros
métodos se quiser evitar pontos de vista incompletos, parciais, leituras
demasiado orientadas.
Não podemos esquecer também o elemento cultural, o elemento
social, a equação pessoal do escritor, as orientações dominantes de uma época a
que poderemos chamar ideologia.
O investigador literário nunca deverá esquecer-se de que a
literatura não é apenas o que se
escreve, é também o que se pensa e o que se vive.
quinta-feira, 13 de março de 2014
PSICOLOGIA GERAL
PSICOLOGIA GERAL
Princípios teóricos gerais e os métodos mais importantes.
A Psicologia Geral estuda a atividade cognitiva e prática, as leis gerais
das sensações, percepções, memória, pensamento e auto regulação psíquica, as
particularidades psico diferenciadas do individuo: Caracter e temperamento,
motivação dominante da conduta.
Os resultados das investigações no campo da psicologia geral são uma base
fundamental para o desenvolvimento de todos os ramos e partes da Ciência
Psicológica.
PROCESSOS PSIQUICOS
|
ESTADOS PSIQUICOS
|
QUALIDADES PSIQUICAS
(Particularidades da personalidade)
|
Os processos psíquicos geralmente relacionam-se com os processos cognitivos
As sensações e percepções -- Reflexo imediato dos estímulos que atuam sobre os órgãos dos sentidos
A memória—Como um reflexo que reproduz a realidade
A imaginação e o pensamento—Como reflexo generalizado e reelaborado na consciência do ser humano sobre as propriedades da realidade, inacessíveis ao conhecimento de forma imediata
Os processos evolutivos – Despertar das necessidades, surgimento dos motivos ou impulsos para atuar de determinada forma, a tomada de decisões e seu cumprimento
Processos emocionais – Surgimento dos sentimentos, sua dinâmica em dependência da satisfação das necessidades
Com os estados psíquicos estão relacionados
As manifestações dos sentimentos – Estado de ânimo, afectos
Manifestações da atenção – Concentração, distracção
A vontade – Segurança, insegurança
O pensamento – Dúvida, certeza
PLANO CURRICULAR-PORTUGUÊS -i,ii
Designação da
cadeira:
|
LÍNGUA PORTUGUESA I
|
Regime
|
Anual
|
Posição no curso:
|
1º. Ano
|
Tempos lectivos
semanais:
|
4 teórico-práticos
|
Precedência
obrigatória:
|
Não tem
|
INSTITUTO
SUPERIOR POLITÉCNICO DE PORTO AMBOIM
OBJECTIVOS
Consideram-se objectivos da disciplina
de Língua Portuguesa:
1.Compreender enunciados orais e escritos.
.Interpretar
diferentes tipos de enunciados escritos e orais.
.Reflectir
sobre a informação captada, relacionando-a com outras
informações da sua própria experiência;
.Deduzir
sentidos implícitos;
.Avaliar
a intencionalidade e a eficácia comunicativa;
2.Produzir enunciados orais.
.Utilizar
uma expressão oral fluente, correcta adequada a diversas
situações de comunicação;
.Participar
em distintas situações de comunicação oral, de acordo
com as normas e as técnicas específicas;
.Mobilizar
de forma activa os recursos expressivos, linguísticos
e não linguísticos;
3.Produzir
enunciados escritos.
.Utilizar as técnicas basilares da
composição de diversos géneros
textuais, com vista a um progressivo
aperfeiçoamento da expressão
escrita;
.Produzir textos de diferentes
géneros – expressivos, informativos,
Utilitários e argumentativos –
demonstrando o domínio das capacidades
linguísticas e técnicas requeridas;
.Realizar uma reflexão linguística,
a partir de situações de uso, em
actividades de compreensão e de
expressão;
.Adquirir métodos e técnicas de
pesquisa, registo e tratamento de
de informação;
4.Integrar
as realizações linguísticas e as produções literárias na história
e na cultura nacional e universal.
5.Diversificar
as suas experiências de leitura.
.Ler de forma expressiva,
respeitando os sinais gráficos;
.Utilizar a leitura como fonte de
informação para múltiplas finalidades;
.Relacionar o que lê com as
experiências, sentimentos e valores
próprios e dos outros;
.Reconhecer afinidades e/ou
contrastes entre vários espaços, épocas e
tipos textuais;
.Apreciar criticamente diferentes
tiposde textos, suportando critérios
Pessoais e não pessoais;
.Adquirir métodos e técnicas de
pesquisa, registo e tratamento de
informação;
PROGRAMA
1. COMUNICAÇÃO
EM LÍNGUA PORTUGUESA – SITUAÇÕES DE COMUNICAÇÃO
1.1. Situações / contextos de comunicação
1.2. A oralidade e a escrita
1.2.1. Regras
das exposições orais
1.2.2. Regras
das exposições escritas
1.3. As formas de tratamento pessoal
2. REFLEXÃO
SOBRE A LÍNGUA E MELHORAMENTO DA COMPREENSÃO E DA EXPRESSÃO
2.1. Níveis de reflexão fonética e fonológica
-sílaba e
palavra
-sílaba tónica
e sílaba átona
-acento,
entoação, pausa, ritmo
2.2. Léxico
-campo
lexical
-família
de palavras
-alargamento
e renovação do léxico: neologismos e estrangeirismos
-abreviaturas,
siglas, acrónimos amálgamas
-dicionário
e entrada lexical
-palavras
primitivas e palavras derivadas
-palavras
simples e palavras compostas
2.3. Morfologia
-classe de palavras variáveis e invariáveis
-classe dos substantivos: grau, género e número
-classe dos adjectivos: grau, género e numero
-processos
morfológicos de formação de palavras (derivação e composição)
2.4. Semântica
-polissemia
-denotação e conotação
-relações semânticas entre as palavras
-conectores do discurso
-natureza do vocabulário
-valores especiais dos tempos e modos verbais
2.5. Sintaxe
-tipos de frases
-frase e oração
-frases simples e frases compostas
-elementos fundamentais da frase
-processo de concordância dos elementos da frase
-conexão entre as partes do discurso
-orações coordenadas e orações subordinadas
2.6. Ortografia e Acentuação
-sinais auxiliares de escrita
-acentos gráficos
-regras de acentuação gráfica
-divisão silábica
-translineação
-relação fonética e gráfica entre as palavras
-uso da maiúscula inicial
3. ESCRITA
PARA APROPRIAÇÃO DE TÉCNICAS E MODELOS DIVERSIFICADOS
3.1.
O que é um texto
3.2.
Propriedades de um texto
3.2.1. Adequação
3.2.2. Coerência
3.2.3. Coesão
3.2.4. Progressão
temática
3.3.
Planificação do tema: explração do ema;
intencionalidade comunicativa; Adequação comunicativa; organização das ideias.
3.4.
Etapas da construção do texto:
3.4.1. Encadeamento
das partes do texto;
3.4.2. Construção
do parágrafo e da frase;
3.4.3. Pontuação
e acentuação;
3.4.4. Vocabulário
e ortografia;
4. TIPOS
DE TEXTOS E INTENÇÕES COMUNICATIVAS
4.1.
Texto descritivo
4.2.
Texto narrativo
4.3.
Texto de diálogo
5. DESCODIFICAÇÃO
DO RACIOCÍNIO LÓGICO
5.1.
O impacto e a importância do hábito da
leitura
5.2.
Interpretação e apreensão do sentido global
de textos de géneros diversificados
5.3.
O resumo e a síntese
6. DESCODIFICAÇÃO
E ELABORAÇÃO DO DISCURSO
6.1.
O RESUMO
6.2.
A SÍNTESE
6.3.
O SUMÁRIO
6.4.
O COMENTÁRIO
6.5.
Técnicas de redacção de um comentário
6.6.
O debate
6.6.1. Técnicas
de debate
7. TEXTO
EXPOSITIVO E /OU ARGUMENTATIVO
7.1.
Interpretação e apreensão do sentido global
de textos epositivos e augumentativos
7.1.1. Os
conectores de discurso e a coesão textual
7.1.2. Estrutura
do texto expositivo-argumentativo
7.1.3. Estrutura
do texto argumentativo
7.2.
Redacção de textos expositivos e/ou
argumentativos tendo em conta a análise crítica de temas actuais.
8. FORMAS
DE TRATAMENTO PESSOAL
8.1.
Distinção entre “TU” e “Você”
8.2.
A segunda e a terceira pessoa verbal
8.3.
O modo imperativo dos verbos
9. DESCODIFICAÇÃO
DO RACIOCÍNIO LÓGICO
9.1.
Leitura e interpretação de diferentes tipos
de textos
9.2.
Elaboração d e
sínteses e / resumos
9.3.
Redacção de comentários
10. TÉCNICAS
DE REDACÇÃO DE TEXTOS UTILITÁRIOS
10.1. Actas
10.2. Requerimento
10.3. Carta
comercial e não comercial
10.4. Cartas
de apresentação
10.5. Curriculum
Vitae
10.6. Relatório
simples
11. PRINCIPAIS EXPRESSÕES LATINAS DO MIUNDO
JURÍDICO
BIBLIOGRAFIA
·
Azeredo, M. Olga, Pinto, M. e Lopes, M. Carmo
(2009).DA COMUNICAÇÃO À EXPRESSÃO –
GRAMÁTICA DE PORTUGUÊS, Lisboa, Lisboa Editora.
·
Duarte, Inês. (2007).O CONHECIMENTO DA LÍNGUA: DESENVOLVER A CONSCIÊNCIA LINGUÍSTICA. Lisboa,
Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
·
Gomes, Álvaro. (2009).GRAMÁTICA PEDAGÓGICA E CULTURAL DA LÍNGUA PORTUGUESA. Porto,
Edições Flumen/Porto Editora.
·
Moura, José de Almeida. 2003).GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS ACTUAL. Lisboa,
Lisboa Editora.
·
Oliveira,Fátima e Duarte,
Isabel Margarida (orgs.). (2004).DA
LÍNGUA E DO DISCURSO. Porto, Campo de letras.
Sítios na Internet:
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/linguaportuguesa/Documents/Programas_LPEB.pdf
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